terça-feira, 17 de maio de 2016

10 FORMAS PARA AUMENTAR A CONFIANÇA DA CRIANÇA

Todos travamos batalhas todos os dias, umas mais fáceis outras não tanto. De todas elas, para mim a mais difícil é sem dúvida a educação dos meus filhos. Ninguém nos ensina ou nos prepara para isso. 

Um dos meus lemas é "não sabemos o que a vida nos reserva mas tudo correrá melhor se estivermos preparados". Tento preparar-me ao máximo para cada fase da minha vida, como se ainda estivesse na faculdade em época de exames. 

Em relação à educação, tenho lido muito. Há muita informação na internet e em livros da área. Também há vária teorias distintas e tento ler e absorver mais aquelas que estão de acordo com o que acredito. O que funciona num caso pode não funcionar noutro. Aliás, tenho a prova disso em casa. Se o Vasquinho se portar mal tento explicar o que fez de errado e como deveria ter feito. Com o António isso não funciona. 

Um dos temas que mais tenho procurado informação é a confiança das crianças. Gostava de conseguir educar de forma a que acreditassem neles próprios e que conseguissem pensar por eles, para que em situações difíceis consigam tomar decisões inteligentes. E hoje é sobre isso que escrevo.

De tudo o que li, deixo aqui as 10 atitudes que os pais devem ter no dia a dia para que as crianças cresçam com a auto-estima devida.

Mostrar amor e dedicação para que sintam que são importantes o suficiente para serem amadas;

- Elogiar a criança sempre que possível por algo que tenham feito bem;

Tornar credíveis os elogios, não fazer elogios exagerados - "És o melhor do mundo", isso pode desenvolver um ego exagerado na criança que afectará a sua relação com os amigos e com o tempo poderá vir a revelar um problema de auto-estima;

Definir objectivos para a criança, adequados à idade e facilmente alcançáveis. Guiar a criança até conseguir o objectivo imposto e elogiar o seu sucesso a cada passo desse "caminho". Assim que o objectivo for atingido, elogiar a conquista e mostrar-lhe como pode conseguir chegar onde quer ou onde se propõe;

Criticar a acção e não a pessoa, quando a criança fizer algum disparate não dizer - "Menino feio", mas sim - "és uma criança tão boa e especial, não devias fazer isso";

Valorizar os sentimentos da criança, se a criança estiver zangada com algum comentário de um amigo dar o devido valor, dizer que tem motivo para se sentir de tal forma. Só depois desta confirmação, a criança estará disposta a ouvir a nossa explicação sobre a situação;

Ter orgulho na criança, dizer regularmente à criança a sorte e o orgulho que temos em ser seus pais;

Falar bem da criança a outras pessoas, contar algo positivo sobre a criança a pessoas importantes como os avós, amigos, professores, etc, na presença da criança;

Nunca comparar com outras crianças, e quando a comparação partir de outras pessoas falar com a criança e explicar que ela é especial e única;

Dizer regularmente à criança que vamos sempre gostar dela incondicionalmente, quando a criança falha, ou não consegue alguma coisa, ou faz algo errado relembrar que ela para nós é especial e que vai ser sempre amada por nós aconteça o que acontecer.


Ao ler estes 10 passos, até podemos pensar "é tão óbvio". Sim, é óbvio, faz sentido e deve funcionar. Mas estaremos a fazer isto com os nossos filhos? Na correria dos nosso dias nem sempre é fácil agir da melhor forma. Às vezes, só precisam de 5 minutos de atenção exclusiva para não fazerem birras o resto da tarde e muitas vezes nem isso lhes damos... Há sempre qualquer coisa para fazer ou tratar e despachamos o "Mamã, mamã" com um "A mamã já vai". Eles merecem mais...

Ana



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1 comentário:

  1. Raramente leio artigos sobre educação. A minha regra para a educação das minhas filhas é seguir os meus instintos. O que tento fazer é parar e pensar o que eu posso melhorar e aplicar novas e diferentes formas de lhes fazer ver a vida.

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