Folhos
Os frutos do meu último
texto bateram-me como os 3-1 do jogo do Sporting com o Rio Ave (a ser irónica;
sou portista de coração e só quero que o Espirito Santo vá para casa de patins).
A nossa sociedade encontra-se cheia de cabeças, ditas, cultas cujos propósitos
passam por apenas opinar sobre as vidas alheias de forma cruel, sem substância
e de forma leviana. A minha filosofia de vida passa por dois importantes lemas
que definem os limiares das minhas ações: risco do planeta pessoas que agem de
forma com a qual jamais agiria com elas e faço aquilo com o qual me sinto bem e
os outros que se lixem (este último veio aos poucos com o avançar da idade). Porém,
no meio disto tudo, encontrei alento e propósito nas minhas palavras. Acredito
piamente no poder de empowerment que
as mulheres podem provocar umas nas outras. E não vou desistir do broadcast das minhas palavras (se calhar
seria melhor em multicast? Piada de
engenheiro! Can’t help it!). Quero
tentar diminuir a quantidade de palavras maldosas, afiadas como punhais,
desnecessárias, ocas e parvas. Já chega de mal no mundo.
Dando seguimento à
palavra empowerment, quero este mês partilhar
o que acho que são as melhores tendências para este Outono/Inverno, após
folhear páginas e páginas das minhas revistas preferidas (pendo sempre para a Vogue e para a Marie Claire). Quero que todas as mulheres se sintam bem, confortáveis
nos seus pneus e estrias e pernas sem celulite. Sim, porque as ditas mulheres
reais vêm em todas as formas e feitios. Haja saúde e o resto bola para a
frente.
Estou mesmo entusiasmada
com a roupa da nova estação. Sou da Madeira, adoro o Verão, mas não há nada
como a construção dos vários layers
da roupa mais quentinha (coisa tão estranha como chegar à ilha e não beber logo
uma poncha de penalti). Adoro o regresso dos casacos de ganga (quem nunca os teve
na adolescência!), adoro os padrões florais, adoro a customização das peças, adoro
os folhos (ADORO os folhos, chamem-me de pirosa!) e adoro o uso do amarelo
torrado (forma versátil de fugir aos meus queridos pretos) e o estilo sporty chic. Porém continuo a preterir os bombers (abuso dos bikers
como abuso dos salt caramel fudges,
do The Great British Bake Off e do Escale aux Marquises da Dior) e não consigo
gostar de veludos (digam o que disseram e embelezem como quiserem, não gosto).
As casas com as quais
mais me identifico são os suspeitos do costume: Louis Vuitton, Gucci, Chloé, Moschino e Stella McCartney
com uma novidade: Victoria Beckham.
Sim, a mulher do David Beckham como muitos a chamam. Para mim, a estilista e
outrora cantora (às vezes...) das Spice Girls. O que me leva a umas belas
memórias de adolescência. Sempre preferi a Posh Spice (talvez por ser morena já
que estes presuntos madeirenses em nada se comparam com as pernocas da
Victoria). Ainda me lembro das intermináveis tardes na sala em casa dos meus
pais com as minhas amigas a (tentar) imitar as Spice Girls. Não erámos la
grande coisa como devem calcular...
Seguem alguns exemplos de
como o sitio do costume, a Zara, toca as tendências da passerelle. Com um pouco
de equilíbrio orçamental conseguimos assim aproximarmo-nos de Nova Iorque, Londres,
Paris e Milão.
Have fun, as always, and express yourself (obrigada Madonna).
Objeto de desejo do mês
Botas Louis Vuitton
(again...)
Trendsetter do mês
Victoria Beckham
Sem comentários:
Enviar um comentário